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O que está por trás de tropeçar com frequência?


VOCÊ É DAQUELAS PESSOAS QUE VIVE TROPEÇANDO?

Isso pode ser mais do que apenas distração!


Além do hábito de andar arrastando os pés, a queixa de tropeços e quedas em situações aparentemente sem explicação ou a frente de pequenos obstáculos está frequentemente relacionada à incapacidade de realizar dorsiflexão, ou seja, esse movimento aqui, de levantar a ponta do pé enquanto anda:




A dificuldade desse movimento acontece porque o músculo tibial anterior, que fica na parte da frente da canela, não está funcionando como deveria.


Sempre que algo que deveria se mover, não está devemos pensar nas possibilidades que estão impedindo que isso aconteça. No caso do pé:


- Limitação articular: a articulação pode estar mais rígida do que deveria

- Diminuição de força: o músculo pode estar mais fraco, gerando menos força do que seria necessário pra que o movimento aconteça.

- Questões relacionadas ao sistema nervoso: aí entram questões relacionadas ao cérebro, medula ou nervos: algo está acontecendo em algum desses níveis, que não está deixando que o comando “levante a ponta do pé” chegue ao músculo.

- Algumas alterações posturais podem contribuir para isso também, como por exemplo, diminuição de força dos músculos do quadril, o que deixa a pessoa com uma postura mais curvada para a frente, mais ou menos assim:













IMPORTANTE: Formigamentos, dormências e alterações dos reflexos são importantes para o raciocínio de quem vai tratar essa condição.


Chamamos essa condição de “pé caído” porque quando as duas pernas estão relaxadas, sem apoio abaixo dos pés, dá pra notar a ponta do pé acometido mais baixa do que a do outro lado.

Repare no vídeo que, como a pessoa não levanta a ponta do pé antes de apoiá-lo novamente no chão, a ponta do pé bate e, por si só se torna um obstáculo.




Como tratar?


Na fisioterapia são realizados exercícios direcionados, estimulação para facilitar a regeneração do nervo quando este está acometido, fortalecimentos e alongamentos de forma direcionada e inteligente, além de aparelhos como o laser, que facilita a regeneração, e o FES, que consiste em uma corrente elétrica que facilita a contração muscular (desde que haja inervação viável).



Existem alguns dispositivos que auxiliam, como a tira de Stus, que por meio de elásticos facilitam a ponta do pé e por consequência, a marcha, além de outras órteses.



O especialista médico neurologista, fisiatra e neurocirurgião são de extrema importância para o diagnóstico e tratamento da condição.


 

Dra. Aline dos Santos Silveira


Especialista em Fisioterapia em Neurologia (HIAE)

Responsável Técnica: Clínica Singulari

Rua Caxambu, 116 - Rudge Ramos, São Bernardo do Campo

(11)4368-9898 (11)9 9507-3994








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